07/06/09

Já agora...

...Deixei-me levar pela memória e num ápice revivi os campos de algodão de Moçambique.

Por momentos, cheiros, sons, texturas e cores da terra onde nasci invadiram-me os sentidos.

Depois, calmaria, lembrei-me disto:

“ Ter sempre pressa não impede a morte
tal como ter vagar não nos impede de viver"
Provérbio africano



A foto pertence aqui

Quando o cão olha para a gata…

… e esta me mira como se não houvesse amanhã, sei sempre o que me querem dizer!
Já sei que o tempo é coisa preciosa. E do pouco tempo que invento para mim e só para mim, tenho-me deliciado, ultimamente, com os escritos do Pepetela.

Pois aqui fica o resumo do seu mais recente livro que me tem acompanhado e a devida respeitosa linkagem ao seu site e blog.

O QUASE FIM DO MUNDO
“E se a vida animal de repente desaparecesse da Terra, excepto num pequeno recanto do mundo e em doses mínimas? Talvez as causas se conheçam depois, mas o que importa é a existência de alguns seres, aturdidos pelo desaparecimento de tantos, e procurando sobreviver. É sobre estes sobreviventes e as suas reacções, desejos, frustrações mas também pequenas/grandes vitórias que trata este romance. Detalhe importante: o recanto do mundo que escapou à hecatombe situa-se numa desgraçada zona da desgraçada África, o que permitirá questionar as relações contemporâneas no Velho Mundo.”